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Resolvemos escrever esse post depois de verificar na mídia uma série de “artigos” que prometiam o fortalecimento muscular através das correntes elétricas provenientes de cabeçotes de aparelhos como o Manthus ou seu similar Heccus, ou mesmo aqueles famosos aparelhos de “choquinhos”. Para que você não seja enganada com promessas de fortalecimento para seu músculo, veja as possibilidades em que o fortalecimento muscular se estabelece.

Primeiramente é necessária a avaliação do tônus e a realização de testes de força muscular para verificar se em seu tratamento devem ser incluídas terapias de fortalecimento.  Então, sempre é importante uma boa avaliação. Desconfie do profissional que não faz uma série de perguntas, medidas e testes antes de iniciar um tratamento.

Quando o diagnóstico fisioterapêutico acusa fraqueza muscular, então poderemos escolher maneiras de potencializar ou aumentar o controle de um músculo ou grupo muscular: cinesioterapia com exercícios ativos e resistidos e/ou a eletroestimulação.

Cinesioterapia

São os exercícios propriamente ditos, em que você mesmo realizará a contração muscular de maneira voluntária. Os exercícios são cuidadosamente escolhidos e executados para que sejam realizados de maneira limpa, livre de compensações de outros grupos musculares que não o em questão. O fisioterapeuta pode aumentar a dificuldade do exercício incluindo sobrecargas progressivas através de caneleiras, halteres, therabands. A isso chamamos de cinesioterapia resistida.

Eletroestimulação

Na Demato-funcional a corrente de escolha é a chamada Corrente Russa. Ela é aplicada a partir de eletrodos de contato e seguindo o conceito do “tudo ou nada”, ou seja, intensidade e duração do estímulo suficientes para produzir o efeito contrátil. Para isso, o fisioterapeuta deve adequar uma série de parâmetros dessa corrente, como forma do impulso, frequência do impulso, relação de tempos de contração e tempos de repouso, tempo da sessão, número, tipo e tamanho dos eletrodos. Depois disso, os eletrodos de contato serão posicionados respeitando o ponto em que o músculo é inervado, a forma e a função do músculo. Tudo isso é necessário para que o estímulo dado pela corrente atinja o nervo e gere um potencial de ação que vai desencadear a contração. Isso é seguido de um tempo de descanso para que esse músculo se recupere e consiga realizar uma segunda contração. Você vai sentir uma contração lenta e rítmica. Realizar o movimento ativo ou resistido durante o estímulo elétrico é muito utilizado. Abra o olho se o profissional encher você de eletrodos pelo corpo inteiro. É preconizado que o estímulo seja dado por segmentos, evitando-se estimular várias áreas do corpo ao mesmo tempo.

 

Importante:

A eletroestimulação não tem capacidade exclusiva de esculpir corpos. Ela é um coadjuvante em seu tratamento estético. O profissional capacitado irá selecionar a terapia necessária para complementar o tratamento, bem como somar orientações de hábitos alimentares e cuidados no estilo de vida para alcance de um resultado ótimo.